Com o uso de drones e barreiras, a Operação Piracema deste ano vai fiscalizar 249 pontos críticos de pesca predatória em Mato Grosso do Sul. A força tarefa foi deflagrada na manhã desta terça-feira (5) e já acontece desde o dia 1º na bacia do Rio Paraná. A piracema é o período de reprodução dos peixes onde eles se deslocam para a cabeceira dos rios. O objetivo é conseguir depositar as ovas em águas menos turbulentas. A proibição dura até dia 28 de fevereiro. Confira a cartilha comas regras no final desta matéria.
Ao todo, são 500 oficiais trabalhando e cinco barreiras para tentar capturar o pescador que desobedecer às regras do período, conforme explica o Coronel da Polícia Militar Ambiental, José Carlos Rodrigues.
Ele destaca que apesar de não ser novo o uso da tecnologia de monitoramento aéreo feito pelos ‘drones’ (Georreferenciamento informações oficiais da hidrografia), a ação amplia o poder dos agentes e permite que ela seja mais intensiva.
“Temos 184 mil trechos de rios a serem patrulhados em todo o estado, sem o apoio da tecnologia isso seria humanamente impossível. Vamos otimizar todos os nossos recursos. Vamos economizar tempo e combustível. Para que o policiamento seja mais eficaz, nós identificamos todos os pontos de maior incidência de pesca ilegal e mapeamos em todo o estado, tem em Aquidauana, Corumbá, Coxim, Porto Murtinho e Miranda”.
Ele acrescenta que as cinco barreiras são compostas pelo policiamento rural, Polícia Ambiental, fiscais do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) nos rios, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Rodoviária Estadual.